sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Valeu a Pena

A Grande Entrevista de ontem, com apresentação de Judite de Sousa.

O convidado, José Pinto dos Santos, mestre em gestão de empresas, para mim desconhecido sabem, revelou-se-me um dos poucos que sabem do que falam. Achei deveras fabulosa a teoria (prática já em algumas multinacionais) da contratação de filósofos, poetas e antropólogos para conhecimento profundo do mercado onde as empresas actuam. Gostaria de ver a cara de muitos dos nossos reles empresários...

Para saber mais saltem até aqui: http://www.janelanaweb.com/digitais/psantos.html


Só espero que o meu patrão tenha visto como se deve gerir uma empresa.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

INVICTO

Fundação Eugénio de Andrade recusou subsídio de 15 mil euros proposto pela Câmara do Porto

"Arnaldo Saraiva esperou até agora que Rui Rio reconsiderasse os termos da cláusula que impede a fundação de criticar o município
A Fundação Eugénio de Andrade (FEA) recusou o subsídio de 15 mil euros que o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, fez aprovar pelo executivo, no final de Junho passado. "Decidimos que só assinaríamos se Rui Rio nos libertasse da cláusula que nos impede de criticar o município", esclareceu Arnaldo Saraiva, presidente da FEA, em declarações ao PÚBLICO.Foi a partir daquele protocolo, aprovado na reunião camarária de 27 de Junho, que se desencadeou a polémica pelo facto de o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, ter decidido condicionar a atribuição de subsídios camarários à obrigatoriedade de as entidades financiadas se absterem de "publicamente expressar críticas que ponham em causa o bom nome e a imagem do município do Porto, enquanto actividade co-financiadora da actividade", conforme se lê no protocolo de concessão de subsídios camarários. Aprovada a atribuição dos 15 mil euros, a FEA, segundo Arnaldo Saraiva, entendeu que não podia ficar condicionada pela obrigatoriedade de não criticar o município. "É evidente que temos todo o interesse em receber o subsídio, porque a fundação é pobre e entendemos que a poesia e a cultura são componentes essenciais da sociedade, mas consideramos que ia contra a dignidade da instituição aceitar uma cláusula daquelas", afirmou Arnaldo Saraiva, acrescentando que a FEA aguardou até agora que a Câmara do Porto reconsiderasse os termos da cláusula. "Poderíamos aceitar se o impedimento se restringisse ao montante do subsídio atribuído, mas, efectivamente, não é isso que resulta do protocolo", acrescentou Arnaldo Saraiva.Questionado sobre a hipótese de secundar o recurso aos tribunais, como decidiu fazer o Teatro Art"Imagem, aquele responsável respondeu que a FEA ainda não equacionou esse cenário."
In Público