quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Tecnologia de ponta

Ontem um grande amigo meu disse-me que o seu carro novo tinha problemas. Mais concretamente tinha batido com o pneu traseiro numa esquina murada do jardim. Como era de esperar não ligou ao assunto e tomou o rumo desejado para o destino previsto. Só que pelo caminho notou que o carro fugia um pouco, principalmente ao travar. Pensava ele que o veículo estava desequilibrado, situação resolúvel com um alinhamento de direcção e calibração dos pneus.
A aflição tornou-se maior quando começaram a acender luzinhas no painel de instrumentos aliadas aos irritantes avisos sonoros.
Como sempre o meu tom jocoso não o ajudou. Disse-lhe para voltar à base e ir com a máquina à oficina. Sei que é desagradável mas, em carros caros é melhor prevenir - antes que o acusem de condutor desleixado.

Hoje encontrei-o e perguntei-lhe de que sofria o paciente.

Bem…nada mais que um braço da suspensão estragado. Fiquei perplexo. Um toque num passeio e braço de suspensão pró galheiro. Imagino se fosse na roda dianteira: braço de direcção, suspensão,etc…

Nada mal. Compra um gajo um carro de mais de 6 mil contos para isto. Bates no passeio e pimba...

Pensei com os meus botões que já não se produz artigos como antigamente. No caso dos carros boas eram as marcas que fabricavam máquinas de guerra; prontas para qualquer serviço, nas condições mais adversas de utilização. Bastava algum óleo (cheguei a ver colegas que andavam em carros nos quais “metiam” óleo fula sem qualquer problema) e combustível. E andavam, andavam.

Mas a tecnologia evoluiu…para mal dos nossos pecados.

Hoje assistimos à era da tecnologia de ponta.

Reflectindo sobre o assunto e a origem da designação “tecnologia de ponta”, pensei: ponta porquê?

Andei às voltas com isto até que “vi a luz”.




Ponta porque o consumidor destes utensílios (ditos de ponta) é comparável aos condenados que eram postos a dançar na na tábua dos galeões piratas, própria para os inssurectos. Isto é, o consumidor está na ponta do da tábua, bastando um pequeno deslize para ir ao fundo.

Não é assim que nos sentimos perante acontecimentos como o vivido pelo meu colega?

Pagamos e ainda somos bandidos?

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Sempre o maldito tempo....


Estou sem tempo!

Ando numa correria desenfreada, atrás do nada - sei-o bem -, mas a minha cabeça anda às voltas com tanto para fazer.


Sei que acabo por não fazer nada de jeito com esta atrapalhação e, de modo a descarregar esta fúria silenciosa, vim visitar o meu blog (vejam lá que miséria!).

Agradeço a visita daqueles que por cá tem vindo e prometo que, em breve, terão notícias/comentários/o que for que me dê na gana de pôr aqui.

Abraços a todos,