quarta-feira, 17 de maio de 2006

Já era de esperar...


Após faustosas notícias e grandes aparatos jornalísticos em torno do início da época "balnear" dos bombeiros (com grandes reportagens aos bombeiros, anúncios aos miraculosos aviões russos e outros) eis que, passado exactamente 1 dia após o referido início, surgem os primeiros incêndios.

Outra coisa não seria de esperar, pois, não somos nós um país de deficientes que maravilham-se a ver bombeiros?

Na minha opinião os media não deixam de ter a sua quota parte de culpa. Não era necessário tanto alarido em volta do início da época de incêndios.

Este ocorreu no dia de ontem, no concelho de Esposende. As cinzas espalharam-se num raio de cerca de 4Km!

Com uma ideia fixa na cabeça peguei na bicicleta e dirigi-me ao local. Pensava que o monte que ardia era um dos que habitualmente fazem parte da rota das voltas de triciclo. Lá fui eu.


E tal como esperava junto ao incêndio encontravam-se um bando (enorme) de mirones a comentar a acção dos bombeiros. Comentários para que?

Deficientes....

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Antes das Fotos a História

Toyota Land Cruiser BJ:Os alicerces para um grande futuro!

Quando o precursor do Toyota Land Cruiser surgiu inicialmente em 1951, ninguém poderia imaginar que se estava a testemunhar o começo da tradição que perduraria por mais de meio século.Em Julho desse ano, o piloto de testes Ichiro Taira terminou o seu ensaio do Toyota BJ com um gesto floreado. Inspirado pelo Samurai Heikuro Magaki que escalou os socalcos do Monte Atago a cavalo em 1634, Taira subiu com o seu BJ os degraus do templo Fudo na cidade de Okasaki. Esta façanha notável demonstrou convincentemente o valor do novo veículo.

No mês seguinte, o Jeep BJ Toyota foi um dos 26 veículos Toyota revelados numa mostra pública em frente da Estação de Caminhos de Ferro de Tóquio. O BJ foi, no mínimo, considerado como algo de invulgar — possuia um robusto motor de camião de 3 toneladas montado num chassis proveniente de um pequeno automóvel ligeiro de passageiros/veículo de transporte.Na realidade, eram esses os únicos materiais que a Toyota dispunha.
Mas a combinação foi funcional. A suspensão mais macia de um veículo de menores dimensões e as características similares às de um automóvel reduziram o cansaço do condutor e garantiram um andamento confortável. Com uma carroçaria de dimensões amplas, utilizada para transporte de materiais e impulsionada por um motor com potência de sobra, o BJ conseguiu satisfazer múltiplas necessidades no mercado para um veículo compacto 4x4.Seguidamente, a história deu uma reviravolta surpreendente. O que poderia ter sido um entrave debilitante foi, em vez disso, o catalisador para avanços imprevistos. As Forças de Defesa Policiais, para as quais o veículo foi inicialmente concebido, decidiram-se contra a compra do BJ. Isto estimulou o desenvolvimento de uma estratégia de exportação, que concedeu aos engenheiros Toyota uma maior liberdade no design e remodelação.Com a sua enorme cilindrada, distância entre eixos mais longa, maior carroçaria, e suspensão mais macia, o BJ estava bem preparado para o despontar de uma nova era dos 4x4. Na altura em que a produção em grande escala começou em 1953, o Jeep BJ Toyota contemplava confiantemente o seu futuro -- os mercados ultramarinos.De facto, um concorrente inglês — o Land Rover — incitou Hanji Umehara, na altura Administrador da Toyota, a dar novo nome ao BJ. Ele precisava de um nome não menos pomposo, e assim nasceu o Land Cruiser.
(continua)
In Toyota.pt