Deus, Foste tu que falaste? Por favor continua.
Após um longo período de tempo e de modo inesperado, como eu gosto, consegui a banda sonora do Kill Bill, Vol. I.
Já não sonhava com música tão bela, desde o Requiem do Mozart (composto certamente com ajuda de uma alguma força divina).
Tarantino sempre me impressionou bastante mas na altura não estava preparado para este filme. Comoveu-me e alegrou-me tanto a película que só saldei a dívida comigo próprio ao fim de três idas consecutivas ao cinema.
Sei que pode parecer disparatado mas simplesmente deliciei-me com a sua visão vingativa do mundo e entrei no turbilhão de emoções. Assim me perdi até ao inevitável “fim”.
Entretanto a banda sonora…atormentou-me. Com um poder e sonoridade insuportavelmente incrível, a dada altura, senti-me chorar. Se palavras bastassem e explicassem como queria que a música me invadisse, percorresse as minhas veias a toda a velocidade e seguidamente explodisse…transcendental, senti-me simultaneamente tão livre e leve …. e tão preso ao filme.
Hoje, de álbum na mão, dolorosamente tarde, pus pausadamente os auscultadores, o volume no máximo – insuficiente ainda assim - , deixei-me percorrer e fui com a música para onde ela quis.
Agora posso ver o Vol. II!