Luso Galaico Extreme
Rescaldo do Extreme:
Bem povo...para a Rio Neiva a(s) maratona(s) começaram com as marcações do trilho dos 70Km no sábado. Quem se lembrar de um troço junto ao Rio Neiva, num singletrack e de um bom pedaço antes disso fica a saber que fomos nós que marcámos.
No Domingo:
O dia começou cedo, apesar de a partida ser apenas às 08h30. A Rio Neiva BTT tinha nos 70 Km o André, o Romão, o João Jaques, o Tiago Brochado (que não pôde ir) e o Raúl.
No Extreme ia eu, o Rui Novo (director técnico da Rio Neiva BTT) e o Vasco. Iam também dois amigos: o João Ribeiro e o Telmo.
Preparativos feitos e soa a partida. 1º azar: o Vasco não estava a conseguir passar o track para o GPS do Rui (sem fios). Fui tentar com o meu mas também não estava a conseguir...devia ser da fita-cola que estava à volta do GPS (o Rui precisa de comprar um apoio). Ao fim de 4-5 minutos desistimos e saímos da meta - antes que a organização nos desse um chuto.
Sempre a rolar junto à praia o 2º azar veio ao fim de 9Km. Ia eu a olhar para o GPS e não me apercebi que era para virar à direita. O Vasco cruza à minha frente e eu vai de travadela a fundo. Grande cambalhota e conta quilómetros partido. O ombro também deve ter sofrido da pancada, como vim a descobrir mais tarde (e vi hoje...).
Recomposto retomámos a marcha e em breve estávamos no Rio Neiva, o qual cruzámos na pontelha do Sebastião
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Seguimos pelo caminho da Carvalha, e num curto espaço de tempo estávamos na Zona Industrial de Neiva. Mais uma paragem no caminho para ver o GPS do Rui mas nada. Não conseguia mudar-lhe a cor de visualização do track. Atravessámos Vila Fria, rumo ao primeiro desafio…o monte de Roques, por nós chamado monte Santinho (há lá uma pegada gravada numa pedra, a qual dizem ser de um Santo que por lá passou). Começaram a aparecer os primeiros participantes mais lentos…e passámos o Telmo e o Vasco.
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Descemos então para Subportela e eu e o Rui fizemos a nossa 1ª paragem para comer. E voltar ao GPS… muita gente optou por não parar. Muita confiança para uma autonomia total…
E aqui começaram as festas. Entrámos no monte de Deocriste onde tinha umas rampas valentes! Contornando o monte lá fomos os 75 aos 400 e chegamos a Vacaria. Já lá no alto a estrada da Vacaria permitia-nos gozar as belas paisagens do vale do Lima. Descemos para a aldeia de Ventoso (180m).
Mais uma passagem de um povo, por vias municipais, e siga para o monte da Guia (330m). E aqui, na minha opinião, entrámos nos troços mais bonitos da zona. Na descida vertiginosa para os 170m de Portela a paisagem é belíssima. Cruzámos o Caminho de Santiago de Compostela
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e fomos para a esperada Nó. E sobe sobe sobe…até ao Km 45 (350 metros) onde, a título extra, a organização estabeleceu uma ZA. Água com fartura, barras e fruta. Mesmo a calhar. Depois de uma breve paragem toca a pedalar, e a subir, de novo. Andamos pelos 440m e depois foi baixar até aos 140 de Vitorino de Piães
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Sabíamos que o próximo destino era o Monte de S. Gonçalo, no concelho de Barcelos. Não sabíamos é que antes disso havia ainda uma parede a 8% para subir, durante cerca de 3Km, com troços que passavam bem acima desta inclinação. Circulámos um bocado pela crista do Monte e depois toca a descer, a fundo, para Carvoeiro. Esta descida, num estradão largo com alguns regos de água, foi muito muito boa.
Atravessámos o Neiva em Durrães
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e a Ponte Seca
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Até que chegou o que eu mais temia…ao Km 60, aproximadamente, o nosso destino era o S. Gonçalo. E iam ser 10Km de terrenos muito duros, subidas qb, etc etc. E um monte que eu detesto particularmente…as paisagens não são grande coisa, aliás, só vemos mato e pinheiros e eucaliptos…ali só subidas e calor. E aqui, um bocado depois de termos começado a subir, o Rui ficou para trás, para tentar não dar cabo do joelho de vez. Eu queria apanhar um certo fulano que na meta não tinha esperado e aumentei o ritmo.
A descida do S. Gonçalo, a zona de Bustelo (onde entrámos no percurso dos 70Km, o qual seguiríamos até Esposende), a zona do monte de S. Mamede…foi sempre a fundo. Os últimos da maratona de 70 começavam a aparecer e a atrapalhar…
Até que ao chegar ao Cávado as pernas começaram a dar sinal…uma cãibra. Descer tanto depois de tanto esforço faz disto. E com cerca de 16 Km pela frente…abrandei o ritmo um bocado. Continuei pelo percurso junto ao Cávado e quando podia lá puxava mais um bocado. Em Gemeses, faltavam ainda 8 Km, as cãibras pioraram um bocado. Desmontei da burra e fiz um bocado de caminhada, que ia ajudando a relaxar os músculos. Mas a vontade de apanhar os da frente ainda era muita…pelo que a custo, mal os músculos me deram uma folguinha, lá fui eu de novo a fundo. As subidas mais complicadas eram feitas a correr. E fo numa dessas alturas que me apercebi que tinha perdido as ferramentas (a bolsa abriu-se e lá se foram elas).
Até que, ao fim de 07h:15min, cheguei à meta! Dizem que fui o 13º. O meu colega, o que eu queria apanhar (com quem fiz o GO120), ficou em 8º. Teve sorte…
O momento da chegada: