Já estava na agenda desde o início do ano, embora a data
sofresse várias alterações. Já por causa disso o de 014 está marcado para os
dias 7, 8, 9 e 10 junho. Irrevogável.
Infelizmente não puderam participar todos os que nisso
tinham vontade, o que também já não é novidade…já no ano passado, recordo-me,
no último dia só estavam três tolinhos; os outros tinham, por motivos vários e
que não nos dizem respeito, cancelado a participação.
Às 04h05 da manhã do dia 29.11, após a Toyota ter partido de
Antas e passado por Forjães, recolhíamos em Darque o último participante. E
assim, com frio e sono q.b., gingas na caixa aberta, partimos para uma nova
aventura…
SANTIAGO DE COMPOSTELA
– FINISTERRA – MUXÍA – SANTIAGO DE COMPOSTELA
O BATISMO DO NOVO
CALOIRO
Aos poucos o grupo vai aumentando e este ano já fomos 4: eu,
o Leandro, o Vasco e o caloiro Tiago.
A viagem para Santiago correu bem, com direito a café da mãe
do Vasco e tudo. Tá-se.
Depois de 3h e pico de viagem, peage free, lá conseguimos
estacionar a carrinha e começar os preparativos. O frio fazia-se sentir e nem o
equipamento quente nos estava a valer.
Arrancámos por volta das 8h30, à hora prevista, depois de um
pequeno almoço galego. Eu já ia confuso com o facto de o povo de Santiago
estudar ao Sábado (ah ah ah ah , não te cuides não) e o Vasco com uma
declaração de amor original, feita…pelo garçon do café Tertúlia (rua do
Pombal…tá tudo dito). Destino: Finisterra, antes do pôr do sol (17h00). Não ia
ser fácil…
Passamos pontos interessantes, que merecem uma busca no
GoogleEarth J
Carballeira San Lorenzo e, logo de seguida a ponte do rio
Sarela;
A ponte romana de Augapesada
e o bosque até Carballo;
A bela ponte de Macieira, sobre o rio Tambre e suas imediações;
Aqui fizemos uma 1ª paragem para recuperar o fôlego, ver a
casa do Vasco e tirar fotografias.
Poucos Kms à frente estamos em Negreira. Estavam percorridos
22Km, nada fáceis por causa do gelo que estava.
“Negreira, vila de origem medieval à qual alude Ernest Hemingway na
novela Por quem os sinos dobram, tem no paço de O Cotón, fortaleza medieval
restaurada no século XVII, e na contígua
capela de San Mauro, os seus monumentos mais característicos. “
Guia
Caminho de Finisterra-Muxía, da Xunta de Galícia
À saída de Negreira avistámos o albergue municipal e o carro
da darling1972@…vai lá vai. Imaginámos que seja para peregrinos que precisem de
massagens.
Adiante, seguimos as setas em
direcção a Hospital. Logo à saída de Negreira entramos em zonas de bosque, com
repetidos sobe e desce, passando por algumas vilas e aldeias de carácter rural.
Cães, gatos e vacas não faltavam. Até atingir a zona de planalto e avistarmos
as eólicas da zona de A Pena. Aqui os campos de cultivo dominam a paisagem,
formando um quadro muito bonito, propício a momentos de reflexão. No verão deve ser lindíssimo. Os Km que se
seguem a A Pena são mais disto. Campos, bosques, vacas. Algures entre Vilaserio
e As Maroñas o primeiro contratempo do dia. Seguia eu atrás do Vasco e do Leandro,
numa bela descida, e o Tiago estava atrás de mim (que já vinha a dar os
primeiros sinais de cansaço). Passado um bocado olhei de novo para trás e …ná
pá Tiago. Parei e espera que espera, virei para trás. Passado um bom bocado
(ainda por cima a subir) vejo o Tiago ao longe e um agricultor a descer pelo
caminho abaixo. “Pinchaço”, diz-me ele. Quando cheguei à beira do Tiago ele já
quase tinha trocado a câmara de ar…acordamos com o Vasco e o Leandro, que não
tinham parado, que nos reuníamos de novo num tasco à beira da estrada, porque
eles estavam cheios de fome.
(Não compres uma mochila não...)
Ok. Lá seguimos os dois. Como o caloiro já ia com a língua
de fora só tinha duas alternativas: ou ia ao lado a “puxar” por ele ou esperava
no topo de cada subida, o que vinha a acontecer até aqui. Preferi a primeira, afinal,
connosco ninguém fica para trás. Mesmo que seja por não terem treinado como nós
havíamos avisado :P
Sempre pelo caminho, à procura do raio do tasco, andámos
andámos andámos…ccomeçamos a ver o “Encoro de Fervenza” e nada de tasco….liga
ao Vasco, vê Kms percorridos e tal, “já passaste a ponte?”, “Não”, “Então
segue, passa a ponte e o tasco vai-te aparecer”.
(esta merece por isso carrega em cima dela)
Pediu-se o tacho pelo telefone ao Vasco, afinal eles já lá
estavam à espera, e era melhor comer mesmo de “faca e garfo”.
A ponte era a de Oliveira, em Mazaricos, concelho de
Dumbria. E logo à frente estava o bem dito restaurante/albergue O Refuxio da
Ponte. Seriam umas 13h30.
Toca a tirar casacos, jerseys, luvas, passa-montanhas e a
por tudo a secar ao sol! Tudo a secar e a aproveitar aquele sol maravilhoso.
Venha uma 1906 e pão e um panado e batatas fritas que a fome era negra (já
estaríamos por volta das 14h00). Estavam feitos 59Km, faltavam 34Km. E o Tiago?
Afinal o André vinha ter connosco no sábado ou não? Senão como íamos fazer? O
homem estava todo roto e não ia aguentar. Más notícias: André só no domingo. Ia
ser o que fosse, desta vez o TB já não ia ficar para trás…e nós talvez não
fizéssemos o que tínhamos planeado. Paciência.
Ele havia de aguentar até Finisterra, o pior já estava pra trás
(pensava eu), e se não chegássemos às 5 chegámos às 6 ou 7. Afinal a forma
física em Dezembro nunca é lá grande coisa. E, desta vez, não haveria maluqueiras, dando tempo para apreciar devidamente a paisagem.
Comidinha no papo (que maravilha, e só por 4€), roupas
secas, água na botelha, merda tirada da ginga (as vacas que vieram para o caminho
depois do Leandro e do Vasco lá terem passado…deve ter sido com o cheiro
deles), siga a Marinha.
(não tinhas mais sacos???)
Oliveiroa estava mesmo ali à frente, com os seus espigueiros
em granito.
Os montes iam-se seguindo, sobe desce, sobe desce. Hospital
passado chegámos ao cruzamento de Dumbria. Finisterra para um lado, Muxía para
outro. Bota lá para Finisterra que não teremos muito mais horas com luz do dia.
(segundo um local este apoio ao peregrino custou 200mil€. Fechado...)
(anda Tiago)
Mais subidas e haja alegria! Do cimo dos montes já se
avistava o atlântico. CEE estava perto. Anda Tiago. Aproveita as descidas e
mete talega! Embala para as subidas. A média melhorava um bocado, para
satisfação do Vasco (raios parta a média de 10Km/h, assim não chegámos lá antes
das 17h).
(vai um click?)
(vai um click?)
Confesso que a vista para CEE é um alívio. E um regalo.
Então aquela descida até lá…larga travõessssssssssss.
(vai um click?)
O albergue estava por nossa conta, tirando um discreto
peregrino.
Banhoca, roupinha quente e Zona! Queremos pizza. A jeitosa do albergue disse que havia uma na zona portuária. Fomos comprar o pequeno-almoço , levá-lo ao albergue e procurar a pizzaria. A moça esqueceu-se de dizer que estava fechada!!! Bota uma 1906 numa esplanada, para hidratar e esperar que o Leandro acabe os telefonemas…
Banhoca, roupinha quente e Zona! Queremos pizza. A jeitosa do albergue disse que havia uma na zona portuária. Fomos comprar o pequeno-almoço , levá-lo ao albergue e procurar a pizzaria. A moça esqueceu-se de dizer que estava fechada!!! Bota uma 1906 numa esplanada, para hidratar e esperar que o Leandro acabe os telefonemas…
Se não há pizzaria há que comer em qualquer lugar barato e
bom! À gaja do charro e do cão nem valia a pena perguntar, pergunta-se aqui a
este simpático casal.
- Bla bla bla…comer bem e barato. Onde podemos ir?
- (o gajo): vais por aqui a cima e tens lá o xpto.
- (a gaja, virado pro gajo): eles querem comer bem e barato!
Achas que lá é barato? Ali em cima é bom e barato? É? Achas?
- (ainda a gaja, agora para mim): queres comer bem e barato?
Vais para BAIXO. Sempre para baixo. Lá em baixo comes bem e barato.
E como nas questões de carteira as mulheres sabem sempre
mais que os homens, fomos para baixo. Ao Tearrón. O Pirata estava fechado
(metade de finisterra parecia fechado…)
Se forem ao Terrón
cuidado com a carne assada meus amigos. E com o vinho António não sei quê. A
carne assada, pelos visto e de acordo com a mulher que atendeu, lá é estufada
ou guisada. Diz ela que lá é assim que se faz!?!!? E o vinho António é branco.
Não se enganem.
Mas não estava mal, apesar de o peregrino, que estava no
albergue, ainda hoje se perguntar o que raio é que aqueles portugueses comeram.
Comidos e bebidos, cansados mas alegres, a pergunta era onde
é que havíamos de tomar um copo. Procura que procura…vamos a este ou áquele? Um
vazio mas com aspecto de tasco com pinta decadente, o outro cheio. O decadente tinha cenas nas paredes e no
tecto. Vamos lá.
Entretidos a ver as fotos nas paredes, os objectos de
decoração, a medir o ambiente. Fomos pedir de beber ao balcão, onde estavam
dois fulanos em cavaqueira. Um era estranho, via-se ao longe. E quando me vou a
afastar do balcão, de copo na mão, vejo a mãozinha dele em direcção às costas do
Vasco…foge que isto vai dar merda.
Não deu.
O Vasco não ficou “enfadado” com o elogio do calças de
cabedal: me gusta tus gafas!
Mas rosnou-lhe. Ai ai ai ai
Mas rosnou-lhe. Ai ai ai ai
Mantendo a distância ao moço, que ao balcão mirava o rambo,
lá bebemos o copo, circulámos pela sala e viemos cá fora fumar um cigarro.
Descoberto o nome do tasco estava tudo explicado.
(olha o me gusta tus gafas ali atrás...)
(vai um click?)
(lembram-se do prestige?)
(Há dúvidas????)
O outro tasco estava já vazio, o calor soviético. A hora era
adiantada. Por isso toca a ir dormir. No dia seguinte a alvorada era às 06h30.
E foi mesmo. Mas, mesmo assim, a partida só aconteceu depois
das 08h…princesaaaaa!
Óleo na corrente, café tomado, siga a Marinha que o cu dói
ao sentar no selim…
Direcção: cabo Finisterra. O famoso Km 0.
"A Costa da Morte era para os antigos –e assim foi até ao final da Idade Média– o último reduto da terra conhecida, a ponta ocidental da Europa continental, o trecho final de um itinerário marcado no céu pela Via Láctea, um espaço mítico e simbólico que tinha no impressionante volume do cabo Fisterra (“Finisterre”) a sua parte mais extrema. Era um lugar carregado de todo o tipo de crenças e ritos pagãos, no qual os romanos (s. II a. C.) se surpreenderam ao ver o enorme sol a desaparecer entre as águas. No entanto, o processo de cristianização da tradição pagã de Fisterra, seria já patente em meados do primeiro milénio. A partir do século XII, o Códice Calixtino vincula estas terras com a tradição jacobeia. O célebre códice assinala que os discípulos de Santiago viajaram à desaparecida cidade de Dugium, na actual Fisterra, procurando a autorização de um legado romano para enterrar o Apóstolo no que hoje é Compostela. Contudo, o legado, receoso, prende-os. Os discípulos conseguem fugir e quando estão a ponto de ser alcançados, cruzam uma ponte que acaba por ruir à passagem da tropa romana que os persegue."
Lá chegados foram as fotos da praxe, mesmo debaixo de um céu nublado. A vista naquela pontinha de escarpa é fabulosa, o farol imponente. Não queimámos nada, apesar de tentados, vimos a bota do peregrino e fomos decidir o que fazer à nossa vida. Circundávamos o monte, por trilho desconhecido, até retornar ao caminho, ou voltávamos por finisterra e apanhávamos aí o caminho? A subida que tínhamos à nossa frente e um placa onde se lia que o percurso, de 4Km, demorava 1h45 a fazer, fez-nos optar pela segunda alternativa. Finisterra e aí sim, caminho para Muxía.
Lá fomos, passando por Castrexe, Frixe, o monte do Facho
(Lourido). Sempre no sobe e desce…no monte Louride os chuviscos não previstos
fizeram improvisar…
Chegámos à praia do Lourido, enfrentámos o vento e chegámos
a Muxía. A terra onde a Virgem deu à costa numa barca de pedra, para ajudar
Santiago na divulgação do evangelho. Fomos directos ao santuário da Virgen de
la barca onde o vento nos punha a andar de lado. Eram 12h, o melhor era almoçar
mesmo por ali. E o melhor que descobrimos foi…uma pizzaria!
(click!)
(click!)
Diz o Google earth que
era uma marisqueira, La Sirena, mas era uma pizzaria. Bota super bock, 1906,
coca-colas e pizza.
Do tamanho de uma jante de um carro, como diz o TB. E
fraquitas que chegue. E demoradas…o tasco estava animado e quentinho, já não
apetecia sair. Mas, praí 1h30 depois, lá teve que ser. Com uma saca de plástico
com fatias de pizza penduradas no suporte (mais salgalhada para a salgalhada
que por ali já andava…) , botelha cheia de água e mais 2Kg de peso. Destino:
Negreira, albergue, por estrada. Afinal o caminho estava feito, a hora era
tardia (passava das 14h), a distância longa, o perfil antipático e a noite
próxima. E o Tiago, assim, devia lá
chegar.
Estrada AC-440, logo com uma rampa à saída de Muxía. Ai se
não chia…e ainda íamos chiar mais, numa rampa de 10Km de extensão. Não há que
ter medo, é só pedalar.
Aqui o grupo separou-se de novo. O caloiro do ano anterior
só queria talega. Puxa aí cavalo. O rambo sempre a dar-lhe cabo do juízo e a
mostrar-lhe como se sobe. Eu e o Tiago prá trás.
Pedala Tiago. Não te levantes Tiago. Não percas o embalo
Tiago foi coisinha que muito se ouviu.
No cruzamento de Berdoias só nos faltavam 38Km! E mais umas
subiditas…
Entrámos na AC-441, onde o rambo e o talegas estavam à nossa
espera. O Tiago, ao ritmo dele, lá vinha subindo. O pior estava feito e a única
coisa que incomodava era o facto de a luz do dia pouco mais durar…
Com os muitos Kms que nos faltavam só havia uma hipótese:
fazer pelotão, com Tiago na mama. E não poderia ter vindo ideia melhor. O Vasco
começou a ver a média subir dos 8 e pico…e aquilo foi dar-lhe fogo. Subidas
calmas, rectas bem malhadas e descidas loucas. Mas as placas iam dando porrada
no psicológico: Negreira 22Km, 19, 18, …, 15. O embalse de Fervenza, agora pelo
lado norte.
O pelotão por vezes desfazia-se, mas não muito. A talega fez
estragos…e o Tiago estava a reagir acima do esperado. Passamos para a AC-443 já
estávamos sem luz. Piscas piscas onde podes (uns é nas pernas e tudo, viva o
luxo) e carrega-lhe.
Negreira: 17h25. Conseguimos. O conta-voltinhas passava de
novo os 90Km. O meu, porque os GPS XPTO marcavam menos.
Vai uma volta relaxada por Negreira, à procura de um albergue
no centro. Tá bem abelha…tudo fechado. Bota para o municipal e não digas que
vais daqui.
Por sua vez o municipal estava quase quase cheio e sem
ninguém a atender. E, ainda por cima, alguém roubou-me a saca das pizzas!!! Até
hoje não sei quem foi o bandido.
Se em Porriño o comboio passava ao lado e não havia comida,
em Negreira as bicicletas tinham que ficar cá fora…o Leandro ainda ficou mais
branco do que já estava (dá-lhe na talega).
Confusão geral no albergue (terá 20 camas e os peregrinos a
pé tem preferência, como em todos os albergues)
e ainda chega um grupo de biciperegrinos espanhol. E, depois deles, mais
dois a pé…medo, muito medo. Antigamente, por 4, 5€ não se reclamaria. Mas eles
já vão em 6€, o que começa a ser um abuso, se pensarmos que por 10 podemos
ficar num privado.
O tuga não se fica, logo vai guerra química para cima do
povo. Um chinês larilão até começou a falar espanhol depois do TB ter atacado
no wc.
Confusão prá aqui e prá ali, passada uma hora estávamos a
caminhar para o centro, em busca do famoso costeletão que o rambo havia provado
há tempos.
Lá demos com o tasco, sem querer, desanimados porque o rambo
pensava que ele seria um que estava fechado. Coincidência do diabo, quando
entramos num “alternativo” era o que andávamos atrás…
Desta vez não há enganos. Vinho bom, costeletão para quem
queria, tudo 5*. Tá-se bem e são estes momentos que alegram o dia,
principalmente depois de um dia duro como este tinha sido. Principalmente para
a parte do corpo que fica em cima do selim. O tasco era muito simpático e
recomenda-se. Bem frequentado, salvo mulheres divertidas, que seriam professoras
de dança ou de sumo.O nome? Venham prá próxima e vão conhecê-lo. Até lá…
Depois deste rico jantar uma 1906 num tasco animadito e já
se fazia tarde. Toca a dar a caminhada pró albergue e dormir. Alvorada: hora do
costume, para dar tempo à princesaaaa!
Último dia! Programa era caminño até Santiago. 22Km.
Acordar tranquilamente sob a luz do tele(visão)móvel do
chinês lalilas (car&/&$% fod#$ os peregrinos modernos, que vem com
estas merd#$ pró camiño), pequeno almoço de restos porque não havia mais nada. Safou-nos
o Vasco. E o café a 65cêntimos (em vez do usual 1.30€)
Despedidas do pessoal que estava no albergue, “Vão para
Santiago? Tem sorte…vão descer mais do que subir!”. Não é que subir nos
assuste, antes pelo contrário. Mas há por aí gente com a bússola desequilibrada.
Fogo à peça. Novamente Ponte Maceira e o Tambre, Carballo,
Augapesada, O Carballal. Sempre a descer!?!?!?!?!?
Passado O Carballal, após uma ligeira subida, Santiago e a
sua catedral aparecem-nos no horizonte. Ultrapassamos o Sarela, subimos para San
Lorenzo e dirigimo-nos para o ponto de encontro com o André: a catedral. Devia passar
pouco das 10h.
A praça estava meio vazia, sinal da crise ou do frio? Abraço
ao povo e um especial ao caloiro.
(click não obrigatório)
Com o André estava o David com a mulher e a filha. A nossa equipa de apoio. Enquanto eles
iam à missa nós íamos refrescar-nos e mudar de roupa. Assim foi.
Invasão no WC! Bicicletas no apoio ao peregrino e, como não
podia deixar de ser, Cafetaria Paradiso. Brinde.
Reunir grupo, almoço, convivo. As partes engraçadas destas
aventuras.
Estava feito, por isso toca a vir para casa, a fazer esforço
para não adormecer. Valeu a cassete do rancho de intervenção, com as suas 4
músicas no lado A e 5 no B, que o Leandro teve a sorte de receber com a
carrinha. E o cheirinho a embraiagem…
Para o ano, se me deixarem, vou de novo.
1 comentário:
Belíssimo convite...fotos extraordinárias e ótima música...
A postagem foi longa mas...não parem...há mais para mostrarem...
Parabéns.
Um abraço.
Graça
Enviar um comentário